(...)
O mais importante é escrever a história da sua
própria vida. Ser o escritor ou a escritora dos
seus desejos e sonhos.
Nada impossível escrever a crônica da sua
coragem, o conto da sua alegria, o romance da
sua honestidade, a poesia do seu jeito de olhar
o mundo.
...
Tem que trabalhar a memória. Gostar de lembrar
de pessoas, casos, casas, bichos, objetos, viagens e
reminiscências. A memória tem labirintos, portas
trancadas, feridas abertas, mas também tem
atalhos, pontes e asas. A memória é talvez o mais
caro recurso do escritor.
...
Quem quer escrever, escreve. Principalmente, se
terminou de ler um livro maravilhoso. Um livro
maravilhoso escreve outros livros dentro da gente.
É preciso saber ler esses livros dentro da gente.
¹ STELA MARIS REZENDE. Esses livros dentro da gente. Rio de Janeiro:Casa da Palavra, 2002.
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